Eu sou a paisagem na janela do carro em movimento,
A expansão do fardo;
Fantoche de gente grande,
A retórica favorita do pessimismo.
Eu sou o deserto de Álvaro.
Sou a mão que empurra pro escuro.
Eu sou o planejamento frustrado,
A melancolia infundada dos sonhadores, tão canalha quanto seu intelecto.
Sou todas as partes estragadas da torta, mesmo que visualmente dissuasora;
O acúmulo do nada, preferindo não ser.
19/10/2013
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