05/06/2013
Suspirei uma ou duas vezes antes de firmemente fechar os olhos; era gostoso ali. O vento trazia a música que tinha me esquecido de ouvir, e nesse silêncio barulhento me encontrei perdida: mas afinal, quem sou? Lembro de quem era, as vezes sei do que gosto, entendendo-me presa por aquela falsa ilusão de liberdade de escolha. Tento me recordar da última vez em que fiz algo puramente honesto a mim. O tempo me deixou pra trás..ou será que fui eu? Entendo quem tenho de ser, não aceito o porquê. Enxergo que me convencer de que o melhor é frio e calculado é como pedir à chuva que caia para cima: minhas flores ficariam decepcionadas. Em meio a isso, vou elaborando novos mundo nos quais talvez um dia me encaixe, onde caiba toda sorte de cores e formas e onde surjam, mais do que respostas, perguntas inteiramente lindas, que me engajarão na viagem da vida.
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